segunda-feira, 14 de abril de 2008



“- Una libertad que te quita la vida no es libertad.
- Y una vida que te quita la libertad no es vida. ”

Diálogo tirado de "Mar Adentro", um filme espanhol, de Alejandro Amenábar, que acabei de assistir. Um filme que fala sobre eutanásia, sobre o direito de dar a alguém aquilo que ela mais almeja: a morte.

Eu não sei bem o que quero falar sobre esse assunto, só que está me incomodando de alguma forma. O filme me fez olhar tantas coisas por tantos ângulos diferentes, que eu não pude ficar indiferente. Até onde vai a nossa liberdade de decidir sobre nós mesmos? Até onde vai o amor à outra pessoa? Será que amar é proteger a vida contra tudo? Ou seria dar ao outro aquilo que ele deseja e que está ao nosso alcance, mesmo que o dar seja, na verdade, tirar? O que é mais importante, afinal, a vida sem liberdade ou a liberdade além da vida?

Muitas perguntas, que possivelmente gerariam uma boa reflexão. Mas eu disse ontem mesmo ao Leo, na verdade não sou boa de reflexão, o que eu tenho são apenas reflexos, respostas ao que eu vivo. Ou nesse caso, perguntas. Alguém quer me ajudar nessas questões? Podem assistir ao filme antes, e depois batemos um papo a respeito. Eu sozinha não vou chegar muito longe. =)
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MAR ADENTRO

Mar adentro,
mar adentro.

Y en la ingravidez del fondo
donde se cumplen los sueños
se juntan dos voluntades
para cumplir un deseo.

Un beso enciende la vida
con un relámpago y un trueno
y en una metamorfosis
mi cuerpo no es ya mi cuerpo,
es como penetrar al centro del universo.

El abrazo más pueril
y el más puro de los besos
hasta vernos reducidos
en un único deseo.

Tu mirada y mi mirada
como un eco repitiendo, sin palabras
'más adentro', 'más adentro'
hasta el más allá del todo
por la sangre y por los huesos.

Pero me despierto siempre
y siempre quiero estar muerto,
para seguir con mi boca
enredada en tus cabellos.

Ramón Sampedro

10 comentários:

Nina Ferrari disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nina Ferrari disse...

não quero mais tirar suas dúvidas!!!
hauhauahauhauahu
Mais um filme pra gente assistir juntas.. ta bom??
Mas é isso.. como já te falei, não posso dizer o q eu faria, qual seria a minha reação.. sem antes passar a tudo isso!
;/

BjOO Primaaa amiga!
=)

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Éverton Vidal Azevedo disse...

Fiquei 'doido' pra ver o filme. Quanto à Eutanásia... nao vejo melhor opiniao do que esta:

"Una libertad que te quita la vida no es libertad.
- Y una vida que te quita la libertad no es vida. ”

A frase é dúbia? Pode ser... Penso que se um ser humano tb tem o ireito de morrer, quando a vida deixou de ser vida... O que passa na eutanásia é diferente de suicidio.

Mas o assunto tao delicado que daria um blog inteiro só pra falar sobre isso :S

Preciso ver o filme.

Lorena vc pediu meu endereço né? Vou te mandar por email tá? Bj!

Nando Damázio disse...

Huuum, quando esse assunto "eutanásia" entra em questão eu sou categórico: sou contra mesmo ..

Senti curiosidade por esse filme, vou pesquisar aqui ..

Abraço, Lorena !!

Éverton Vidal Azevedo disse...

Descobri que nao tem teu email disponível aí rs. Mando o end. pra onde?

Adriano Caroso disse...

Lorena,
Sou daqueles que acha que a morte não nos pertence. Eutanásia pra mim é como aquele suicida que pede a você para empurrá-lo da janela. A morte é a única coisa certa que temos nessa vida, que aliás não decidimos ter, afinal nós não pedimos a nossos pais para fazerem amor e nos conceberem, não pode ser um direito nosso. Que deixe ela vir na hora que tem de ser. Com ou sem eutanásia, seu blog continua muito bom!
Beijos!

Lyra disse...

Porque a liberdade além da vida(seja lá o que esse além for) será, com toda a certeza, bem melhor do que a vida sem liberdade!
Por isso eu sou a favor da eutanásia!
Temos o prefeito e total direito de preferirmos morrer a viver uma vida irremediavelmente "interrompida", ser cores, sem sabores!

Beijinhos e até breve.

;O)

Rui Carlo disse...

Não sou fechado em assunto polêmics como o direito à vida e à morte... como diretor de hospital já vi muitos casos em que pensei: "se fosse eu, minha mulher, minha mãe ou um de meus filhos ou irmãos,talvez o pouparia de tanta dor e falta de vida", mas às vezes penso que viver é uma arte... vou ver o filme tb
Cai de paraquedas do Sofá do amigão e acho que vou me atolar até o cérebro neste emaranhado de bons textos...

marcos disse...

nao assisti este, mas o dialogo e o still me lembraram hable con ella, também espanhol.